segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Verdade ou mentira: os mitos da neurociência na educação

Você saberia responder se utilizamos apenas 10% do nosso cérebro? Ou se a capacidade mental é hereditária e não pode ser modificada pelo ambiente ou experiência? Ou ainda se nosso cérebro desliga quando estamos dormindo? Esses são alguns mitos da neurociência que ainda estão difundidos, mas gostaríamos de pensar que nossos educadores sabem distinguir entre as verdades e mentiras da neurociência. As descobertas da neurociência ainda são recentes e demoram a chegar até o conhecimento da população em geral ou, quando chegam, podem estar distorcidas, e o mesmo acontece entre os educadores. Um projeto da OCDE em 2002 enfatizou que existem muitos conceitos errados, ou mitos, sobre o cérebro entre os profissionais da educação. Como a disseminação desses mitos podem ter efeitos adversos na prática educacional, uma pesquisa recente tentou dimensionar o tamanho desse problema e fez descobertas muito interessantes. Essa pesquisa investigou se a crença nesses mitos era comum entre os professores que se interessavam pela neurociência da aprendizagem. Seria preocupante se mitos fossem encontrados nesse grupo porque esses professores seriam os mais motivados a colocar em prática essas neuro-ideias. Além do mais, esses professores seriam mais propensos a difundir os mitos entre os seus colegas. A amostra consistiu de 242 professores do ensino fundamental e médio da Holanda e do Reino Unido que demonstravam interesse por neurociência. Os professores receberam um questionário contendo 32 afirmações, sendo 15 afirmações relacionadas a mitos e 17 afirmações gerais sobre o cérebro e seu envolvimento na aprendizagem. Eles tinham apenas que marcar se a afirmação era verdadeira, falsa ou se não sabiam. Veja a seguir as 15 afirmações relacionadas a mitos e descubra como está seu conhecimento sobre neurociência: 1. Indivíduos aprendem melhor quando eles recebem informação no seu estilo de aprendizagem preferido (por ex., auditivo, visual, sinestésico). [F] 2. Diferenças na dominância hemisférica (hemisfério esquerdo ou direito) podem explicar diferenças individuais entre alunos. [F] 3. Curtos surtos de exercícios de coordenação podem melhorar a integração entre as funções dos hemisférios esquerdo e direito do cérebro. [F] 4. Exercícios que ensaiam a coordenação de habilidades motoras e de percepção podem melhorar as habilidades de alfabetização. [F] 5. Ambientes que são ricos em estímulos melhoram o cérebro de crianças em idade pré-escolar. [F] 6. Crianças têm menos atenção após consumirem bebidas e/ou guloseimas açucaradas. [F] 7. Foi comprovado cientificamente que suplementos de ácidos graxos (ômega-3 e ômega-6) têm um efeito positivo sobre o desempenho acadêmico [F]. 8. Existem períodos críticos na infância após os quais certas coisas não podem mais ser aprendidas [F]. 9. Nós usamos apenas 10% do nosso cérebro [F]. 10. A ingestão regular de bebidas com cafeína reduz a atenção. [V] 11. Crianças precisam dominar sua língua nativa antes de aprender uma segunda língua. Se elas não fizerem isso, nenhuma das línguas será dominada [F]. 12. Problemas de aprendizagem associados à diferença de desenvolvimento de funções cerebrais não podem ser remediadas pela educação. [F] 13. Se estudantes não tomarem uma quantidade suficiente de água (6 a 8 copos por dia), seus cérebros encolherão [F]. 14. A repetição extensa de alguns processos mentais podem mudar a forma e estrutura de algumas partes do cérebro. [V] 15. Alunos individuais demonstram preferência pelo modo que recebem informação (por ex., visual, auditivo, sinestésico). [V] [V] = Verdadeiro e [F] = Falso A pesquisa descobriu que, no geral, os professores acreditavam em 49% dos mitos. Apesar de haver bastante variação entre as afirmações, tiveram alguns mitos que prevaleceram sobre os demais. Para identificar quais são esses mitos, a lista acima está organizada por ordem de prevalência. A grande surpresa foi que uma maior incidência de crença em mitos foi identificada entre aqueles professores com maior conhecimento geral sobre o cérebro. Ou seja, os professores com maior interesse sobre pesquisas do cérebro são mais suscetíveis aos mitos. Uma das razões alegadas pelos pesquisadores para o que parece ser um paradoxo é que esses professores obtêm informações através de revistas populares de ciência. Essas informações difundidas pela mídia popular são geralmente simplificadas e interpretadas além da medida e, na tentativa de alcançar o maior número de pessoas, acabam sendo responsáveis por criar conceitos errados. Se os professores entusiastas da neurociência aplicada na sala de aula têm dificuldade em distinguir pseudociência de fatos científicos, imagina-se que os demais professores que não demonstram interesse no assunto acreditam mais ainda em mitos. Portanto, esse estudo demonstra a necessidade de se avançar na colaboração entre os campos da neurociência e educação. O Cérebro Melhor procura contribuir com a difusão dos fatos científicos relevantes à educação através de vários artigos publicados em seu site, cobrindo diversos aspectos como hábitos de estudo, sono, memória, aprender com erros, dislexia, entre outros. Além disso, oferece um programa de treinamento para o cérebro desenvolvido por cientistas com reconhecimento internacional e embasado nas mais recentes descobertas da neurociência. Se você ainda não experimentou, está esperando o quê? Fonte: Cérebro melhor

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TAREFA DE CASA: COMO AJUDAR? Primeiramente, para que serve a tarefa de casa? Serve para reforçar, fortalecer ou ampliar a aprendizagem, ou preparar a criança ao novo conhecimento. Por isso, deve estar relacionada aos conteúdos que ela está aprendendo. Porém, muitas escolas insistem em passar a tarefa aos pais, pois estão além da capacidade da criança, ou passam atividades soltas, chatas e/ou improdutivas. Fique atento. Todavia, hoje temos conhecimentos, como os das neurociências, que nos ajudam a compreender como o cérebro aprende, dando-nos dicas para ir a favor do seu funcionamento. Muitas escolas estão de olho nisso, e colaboram para que o conhecimento possa fazer diferença na vida do seu filho, possibilitando-o a compreensão e a transformação do mundo e de si mesmo. Colabore você também. Como? 1- Reflita a maneira como você percebe a tarefa. Em geral, os pais tiveram muitas experiências negativas e tendem, sem notar, a reproduzí-las nos filhos. Não o contamine com o seu olhar. 2- Ajude-o a transformar o dever de casa em prazer de casa. Para isso, a tarefa precisa fazer sentido, seu filho precisa identificar o que aprende no cotidiano, ela deve ser desafiadora e requer um ambiente favorável e com diversos recursos de pesquisa. 3- Não faça a tarefa do seu filho, nem crie o hábito de ficar ao seu lado. Ensine-o que esta responsabilidade é dele, crie uma rotina de estudo, e o ajude a ganhar autonomia para fazê-la por si só. Por Ligia Pacheco

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nomofobia

A internet conecta as pessoas à rede diminuindo cada vez mais as distâncias, mas ao mesmo tempo, afasta umas das outras na vida real. Seu uso abusivo já tem nome: Nomofobia Na vida dos adolescentes, essa realidade tem sido mais intensa. Keidy Zanotelli, 16 anos, olha constantemente para o display do Blackberry e não resiste quando vê o pontinho vermelho indicando algum alerta. Ela diz: “Pode ser e-mail, uma menção no Twitter, recado no Facebook ou SMS. Aí eu tenho que ver e fico o tempo todo olhando. Se não dá sinal vermelho por muito tempo, dou uma conferida para ver se está mesmo certo”. Ela vive em colégio interno e fica vários meses sem ver os pais. Todavia, mesmo quando se encontra com eles não resiste à internet. “Meus pais ficam bravos, pois me atraso para o almoço e, na hora das refeições, fico na net, seja pelo computador, celular ou pelo Ipod”, confessa a adolescente. Keidy não se imagina vivendo sem conexão. Segundo ela, é para não ficar longe dos amigos nem desinformada e admite que se sente aflita, sua frio e chega a sentir mal-estar quando é necessário se desconectar. Conexão perigosa Como essa adolescente, centenas de pessoas têm sido diagnosticadas como nomofóbicas. A palavra nomofobia é nova e está sendo usada para descrever a sensação de angústia que muita gente tem diante da impossibilidade de se comunicar ou de se ver desconectada por estar sem um aparelho celular. Como os celulares são usados cada vez mais para conexão com a internet e menos para ligações, a nomofobia se aplica também a quem não consegue viver sem computador ou se apavora com a possibilidade de acabar a bateria de um desses apetrechos eletrônicos. O assunto é sério e vem sendo tratado como doença e transtorno de ansiedade. No Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro já existe tratamento para pessoas nomofóbicas. De fato, a tecnologia facilitou muito a vida moderna. As pessoas se conectam em fração de segundos uma vez que a comunicação está na ponta dos dedos. Entretanto, quando isso se torna a regra e afeta o comportamento social na vida real, é hora de prestar atenção. A psicoterapeuta Cristina Brito Beue afirma: “O medo de ficar incomunicável ou desconectado é o que caracteriza esse transtorno que desencadeia taquicardia, falta de ar, suor frio e dor de cabeça.” Além disso, como afirmou Marcel Freire, 28 anos, coordenador de redes sociais de uma universidade no interior de São Paulo, “difícil mesmo é o ‘viciado’ admitir o problema.” Marcel é músico e grande apreciador de blogs (tem um, aliás). Ele pesquisa sobre cultura e entretenimento, e calcula que gasta mais de oito horas por dia só nas redes sociais além de outras coisas. Tem internet no trabalho, em casa e no celular. Ou seja, vinte e quatro horas no ar. “Meus amigos acham engraçado e já virou motivo de piada porque, devido ao fato de sempre estar ligado, eu costumo estar bem informado sobre o que acontece no mundo, e sobre os meus amigos também. Falam até que eu sou onipresente”, conclui Marcel. Anna Lúcia King, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, avaliou pessoas sadias, comparando-as com pacientes que sofrem com a síndrome do pânico e descobriu que, entre os que se consideravam sadios, 34% confessaram que têm grande ansiedade sem o aparelho celular e 54% dos entrevistados tinham pavor de passar mal na rua sem o aparelho por perto. Mudanças sociais Se houve mudanças na escrita através da adoção de abreviações e expressões que mais parecem ser códigos secretos do que outra coisa, houve também mudança no comportamento humano. Numa época de casamentos tardios, as relações artificiais da rede, no conforto do lar, ganham espaço e preferência em detrimento do relacionamento ao vivo entre as pessoas. Os filhos, por exemplo, preferem o Google ao conselho dos pais e, mesmo em reuniões familiares, estão fora da realidade, num mundo à parte. Lembra da Keidy? Ela diz: “Eu fico falando com meus amigos até tarde. É muito gostoso, mas meus pais se incomodam; e, à meia-noite, querem que eu vá dormir. Daí vou pra cama, mas com o smartphone na mão. Se pudesse, não dormia.” Marcel Freire, por sua vez, afirma: “Existe grande vantagem profissional em estar conectado e bem informado, mas a desvantagem é que, às vezes, os relacionamentos virtuais se tornam mais importantes do que os relacionamentos pessoais, porque tudo na internet pode ser muito mais calculado.” Trocar a vida real pela vida artificial é muito arriscado, inclusive para a saúde. Isso não ocorre apenas com os mais jovens. Os adultos estão cada vez mais escravizados pelos telefones que concentram todas as informações como e-mails, mensagens, orçamento familiar, aplicativos do dia a dia, calendários, agenda e compras. De acordo com a Forrester Research, o comércio realizado por aparelhos móveis passará dos seis bilhões de dólares em 2012. A desculpa é sempre o trabalho. Eles não percebem que estão resolvendo pendências do trabalho em pleno fim de semana, em vez de esperar até a segunda-feira. Com isso, nunca se desconectam e acabam se deixando envolver pelo que os especialistas chamam de “hábito de verificação”. Lembra-se da luzinha vermelha do início da reportagem? Como uma febre Para muitos desses usuários, a mania de ficar buscando informações é tão intensa que, mesmo conduzindo um veículo, não conseguem se livrar do aparelho. Isso tem sido causa de graves acidentes. Segundo pesquisadores da Helsinki Institute for Information Technology, os usuários se preocupam em verificar seus dispositivos, durante horas, numa ansiedade digna dos mais sérios transtornos de comportamento. Ao mais leve sinal de tédio, se busca algum tipo de conexão como remédio. Isso é tão sério que uma pesquisa demonstrou que os adolescentes viciados em celular e internet são incapazes de se divertir sem o aparelho. No Brasil, o número de aparelhos celulares já ultrapassa o de habitantes (dados da Anatel indicam cerca de 227 milhões de aparelhos até setembro de 2011). Estudos demonstram que a aquisição desses aparelhos já se transformou em item de primeira necessidade, mesmo entre os mais pobres. Isso tem prejudicado o orçamento de muitas famílias, mas lamentavelmente, eliminar essa despesa, para muitos, está fora de cogitação. Os especialistas alertam para o fato de que a nomofobia é um transtorno do controle dos impulsos. Simplificando, trata-se de uma intensa ansiedade por uma ação nociva à própria pessoa ou ao próximo que só passa depois de realizada. Pode ser comparada com os problemas de alcoolismo, cleptomania ou vício das drogas. Ora! Se esses impulsos não são saudáveis com essas ações, porque o seriam com a conexão? Não é nada fácil ficar “desligado” numa sociedade em que estar informado de tudo, o tempo todo, ainda que sobre coisas e fatos inúteis, é símbolo de status. Ter um aparelho de celular repleto de recursos corresponde a estar em nível social elevado. Lamentavelmente, essa realidade dá evidências de outro tipo de busca: a busca por afirmação de identidade. Mas é possível relaxar e ser menos dependente. Afinal, essa tecnologia toda está aí para ser controlada e não para controlar. Lembre-se de que há algum tempo você nem tinha aparelho de celular. Então, por que ficar desesperado se esquecê-lo em casa por um dia? Aproveite essa oportunidade para falar pessoalmente com um colega de trabalho, observar as coisas ao seu redor que muitas vezes passam despercebidas enquanto você está teclando; passar tempo lendo um bom livro ou ouvindo uma boa música. Certamente, isso contribuirá para aumentar a qualidade de vida. 21/05/2012 às 10:00 | Por Fabiana Bertotti

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O processo de reinvenção exige atitude e olhar diferenciados



Na vida, no trabalho e nas relações de convivência há de se viver um processo de permanente reinvenção, sob pena, do contrário, de se cair numa rotina medíocre, que vicia e leva ao desencanto, à perda de energia e de entusiasmo. Isso afeta, de modo frontal, o clima organizacional das instituições, que também tem implicações diretas sobre a saúde dos trabalhadores.
Em artigo publicado no jornal Zero Hora, no dia 26 de outubro de 2010, Moacir Scliar alerta para uma necessidade premente a todo ser humano:“reinventar-se como profissional, como cônjuge, como pai ou mãe ou filho ou filha, reinventar-se como amigo, reinventar-se como cidadão ou cidadã, reinventar-se como pessoa”.
E que significado tem o verbo reinventar-se no contexto da educação?
Tem a ver com a atitude de lançar um olhar diferenciado para o passado e para o futuro, simultaneamente, estabelecendo paralelos, observando as vertiginosas mudanças e compreendendo que, se aquilo que se fez e deu certo numa determinada época gerou resultados animadores, no contexto da atualidade não serve mais, não convence mais, porque os tempos são outros. As gerações que estão protagonizando as mudanças aceleradas e diárias construíram uma nova cultura, com novos hábitos, formas de pensar e de agir diferenciadas, e requerem novas formas de intervenção e de interação.
É preciso, então, reinventar processos, métodos, formas diferenciadas de mediação nos processos de ensino e de gestão das instituições que trabalham com a educação. Precisamos experimentar o processo de renovação propagado pela parábola da águia, que após 40 anos precisa se renovar para poder continuar vivendo, ou morre. E quem não tiver espírito aberto e disposição para construir novas aprendizagens, um novo jeito de fazer educação, sairá perdendo. Seguramente, essa pessoa ficará em desvantagem nessa caminhada veloz, que não espera por ninguém, não dá tempo de lambuja para ninguém, que se justifica sempre dizendo que precisa de um tempo maior para se adaptar. Como diz a canção: “vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Quem escolher acomodar-se e ficar para trás deixará de conhecer o prazer de vencer desafios, de superar seus próprios limites para acompanhar e viver em plenitude nesse tempo novo; perderá a chance de conhecer o prazer de viver, trabalhar e aprender um novo jeito de ser professor, de ser gestor e correrá o risco de se tornar um profissional sem condições de manter reciprocidade com as crianças e jovens deste novo tempo que aí está, exigindo um novo jeito de comunicação, de relacionamento e de mediação das aprendizagens que precisam construir. É a geração Y e Z.
Fica o convite: vamos nos desafiar a viver o processo de reinvenção cotidianamente e conhecer o delicioso sabor da superação, de nos reconhecer competentes por sermos capazes de viver novas experiências e fazer aflorar nosso potencial criativo e inovador. Isso é evoluir, crescer, amadurecer, transformar-se... Isso é viver em plenitude!
Cabe relembrar o que afirmou Alvin Tofler, célebre escritor e futurista norte-americano: “o analfabeto do século 21 será aquele que não souber aprender, desaprender e reaprender”.
Texto de Marisa Crivelaro da Silva é graduada em Letras, pós-graduada em Psicopedagogia e em Docência do Ensino Superior, possui MBA em Gestão Educacional, MBA em Comportamento Organizacional, além de ser mestre em Educação.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Manual para 2012

O ano já começou, mas sempre temos tempo para repensar algumas idéias. Quando estava no Seminário Menor, li um livro que seria um precursor dos livros de auto ajuda: Caminho da Vitória. Havia muito da vitória espiritual no livro, Mas se tivermos uma vitória pessoal – física, psíquica e social -, isto também é muito bom. Vejamos estas frases, reflitamos sobre as mesmas e, se der, pratiquemo-las.

Saúde:
1. Beba muita água
2. Coma ao café da manhã como um rei, ao almoço como um príncipe e ao jantar como um pedinte;
3. Coma o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
4. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
5. Arranje tempo para orar;
6. Jogue mais jogos;
7. Leia mais livros do que leu em 2011;
8. Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
9. Durma 8 horas por dia;
10. Faça caminhadas de 20-60 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.

Personalidade:
11. Não compare a sua vida a dos outros. Ninguém faz idéia de como é a caminhada dos outros;
12. Não tenha pensamentos negativos ou coisas de que não tenha controle;
13. Não se exceda. Mantenha-se nos seus limites;
14. Não se torne demasiadamente sério;
15. Não desperdice a sua energia preciosa em fofocas;
16. Sonhe mais;
17. Inveja é uma perda de tempo. Tem tudo que necessita....
18. Esqueça questões do passado. Não lembre seu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a sua felicidade presente;
19. A vida é curta demais para odiar alguém. Não odeie.
20. Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21. Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22. Tenha consciência que a vida é uma escola e que está nela para aprender. Problemas são apenas parte do curriculum, que aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra, mas as lições que aprende, perduram uma vida inteira;
23. Sorria e gargalhe mais;
24. Não necessite ganhar todas as discussões. Aceite também a discordância;

Sociedade:
25. Entre mais em contato com sua família;
26. Dê algo de bom aos outros diariamente;
27. Perdoe a todos por tudo;
28. Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tente fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30. Não te diz respeito o que os outros pensam de ti;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Os seus amigos o farão. Mantenha contato com eles.

A Vida:
32. Faça o que é correto;
33. Desfaça-se do que não é útil, bonito ou alegre;
34. O Tempo cura tudo;
35. Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36. Não interessa como se sente, levanta, se arruma e aparece;
37. O melhor ainda está para vir;
38. Quando acordar vivo de manhã, agradeça ao Universo pela graça.
39. Mantenha seu coração sempre feliz

(fonte: blog Psicologia e Literatura)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Autismo

Aprendizagem





O estudo “Impactos da Pré-Escola no Brasil” revelou que as crianças que fazem pré-escola acabam por ter um desempenho melhor nas séries posteriores, principalmente nas matérias de matemática e português. O levantamento foi realizado pelo Centro de Microeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A pesquisa teve como base os dados da Prova Brasil e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) referentes ao ano de 2005. De acordo com André Portela Souza, coordenador geral do estudo, a criança que é colocada na pré-escola apresenta, em média, redução no atraso escolar de cerca de um ano e dois meses e aumento na proficiência de matemática de 0,47 desvio padrão, o que corresponderia, segundo ele, a três anos a mais de escolaridade.
“É como se fosse quase cerca de um ano a mais de escolaridade no aprendizado. A criança que faz [a pré-escola] tem um ano a mais em termos de conteúdo quando chega à 4ª série”, disse Souza, durante apresentação de seu trabalho nesta semana, em São Paulo.
Segundo ele, em 2005, havia cerca de 10 milhões de crianças de 4 a 6 anos de idade no Brasil, dentre as quais 7,1 milhões frequentavam a pré-escola, o que corresponde a 72% do total. Nesse mesmo ano, o País destinava 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. No entanto, a maior parte dos gastos era destinada para a educação superior. Ainda de acordo com Souza, em 2005, o Brasil dedicava o equivalente a 120% da renda per capita do País para cada aluno do ensino superior e um valor condizente a 10% dessa renda para cada aluno de pré-escola. “Investimentos educacionais na infância têm impactos duradouros”, afirmou o pesquisador.
Um resumo do estudo pode ser lido no livro Aprendizagem Infantil – Uma Abordagem da Neurociência, Economia e Psicologia Cognitiva, coordenado por Aloísio Araújo e lançado pela Academia Brasileira de Ciências. Na apresentação da obra, Araújo declara que “para corrigir as desigualdades educacionais e permitir um maior desenvolvimento econômico através da incorporação de um número maior de adolescentes em faixas mais elevadas de educação, é preciso fazer intervenções na fase mais precoce da criança”.
A apresentação da pesquisa “Impacto da Pré-Escola no Brasil” fez parte do workshop “Impactos da Educação Infantil: O Que Nos Diz a Evidência Empírica”, o qual foi realizado pela FGV nesta semana. Em todos os estudos apresentados, ficou clara a importância de se investir na educação infantil.
Com informações da Agência Brasil. Imagem: sxc.hu.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO E INCLUSÃO - sugestão de filmes

Mary and Max (Síndrome de Asperger)

COMO ESTRELAS NA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL (DISLEXIA)

A COR DO PARAISO
CASTELOS DE GELO (deficiência sensorial)
DANÇANDO NO ESCURO
ETERNO AMOR
FORREST GUMP O contador de Histórias - (Deficiência Mental)
JANELA DA ALMA
LEÓN E OLVIDO
MR. HOLLAND, ADORAVEL PROFESSOR
NASCIDO EM 4 DE JULHO(deficiência física)
O HOMEM ELEFANTE (portador de neurofibromatose múltipla)
O OITAVO DIA (sindrome de down)
O ÓLEO DE LORENZO
PROCURANDO NEMO
A era do gelo I eII
Sherek
PERFUME DE MULHER (deficiencia visual)
RAIN MAN ( autismo)
SONATA DE OUTONO
UMA LIÇÃO DE AMOR
UMA MENTE BRILHANTE (esquizofrenia)
O PIANO
AMARGO REGRESSO (deficiencia fisica)
Além dos meus olhos (deficiência visual)
Filhos do silêncio (deficiência auditiva)
À Primeira Vista - (Deficiência Visual)
Simples Como Amar - (Deficiência Mental)
O Óleo de Lorenzo - (Deficiência Física)
Meu Pé Esquerdo - (Paralisia Cerebral)
Perfume de Mulher - (Deficiência Visual)
O Despertar para a vida - (Deficiência Física)
O Domador de Cavalos - (Deficiência Física)
George o oitavo dia (Deficiência Mental)
Castelos de Gelo ( Deficiência Sensorial)
Adorável Professor ( Deficiência Sensorial)
O selvagem do Aveiron (Deficiência Mental)
Uma Lição de Amor (deficiência mental)
Amargo Regresso (deficiência física)
Murderball-Paixão e Glória-Sobre cadeirantes.
Uma mente brilhante - esquizofrenia
Melhor é impossível – obsessivo-compulsivo
Um estranho no ninho -
Garota interrompida -
Rain Man - autismo
Código para o inferno - autismo
Um dia de fúria
Spellbound – Quando fala o coração
Marnie – Confissões de uma ladra
Tempo de despertar
No limite do silêncio
Don Juan de Marco
Asas da liberdade
Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador
Mr.Jones – maníaco depressivo
Uma lição de amor
O diferente
A bela e a besta
Betty Love
A casa dos espíritos
Coisas que você pode dizer só de olhar para ela
Edward mãos de tesoura
O fabuloso mundo de Amélie Poulain
Maurice
Nell - fala
Tudo sobre minha mãe
Uma segunda chance
Bicho de sete cabeças - drogadição
Gênio indomável – superdotação intelectual
À primeira vista - visual
O homem elefante - física
Fantasma da ópera – física
O piano - auditiva
Meu pé esquerdo

Depoimento de um Autista

Quem sou eu

Minha foto
Uma professora apaixonada pelo ato de aprender e ensinar!!! Amo o que eu faço e procuro ampliar cada dia mais minhas aptidões,assim posso fazer melhor o que me proponho a fazer: Ensinar de verdade!!!