sábado, 27 de junho de 2009

Professores precisam educar para a construção de limites...

Pensemos nas cenas tristes e estarrecedoras da novela Caminho das Índias, onde o personagem Zeca apronta todas com o respaldo da família...

Gostaria de dizer: "Ah, mas isso é só na novela que acontece"
Que pena! Não é... Nossas escolas reais também passam por isso atualmente.

Saímos de um período de educação retrógrada, autoritária, onde o professor podia fazer aquilo que desejasse com seus alunos para impor sua disciplina (palmatória, castigos físicos e morais) e saltamos para uma oposição radical onde nada mais é permitido. Tudo que fazemos ou dizemos pode ser interpretado como violência traumática ao nosso aluno. E mais, pode ir parar na mídia como algo extremamente distorcido do real. Sem falar nos vídeos postados no You Tube, pelos próprios alunos, que ficam só esperando uma cena mais ambígua, que possa levar a uma interpretação desse gênero, para se deleitarem...

E o que é pior: com o apoio da família...

Estamos criando MONSTROS... Pessoas mal-intencionadas e calculistas...

Então? E agora professor?


Educar sem limites disciplinares é possível?


Claro que não!!! Personalidades como Içami Tiba e outros deixam muito claro que a ausência de limites produz esse tipo de jovem que vemos na novela: sem escrúpulos.

Como é difícil educar nos dias de hoje... Como é complicado relacionar-se
positivamente com alguns alunos... Como falta o apoio de alguns pais...


É... estamos vivendo o momento educacional do "COMO"... A nossa realidade traz famílias diferentes daquelas dos livros, onde tudo é perfeito. Pais, mães e filhos vivendo em perfeita harmonia.

Atualmente, nos deparamos com famílias completamente desestruturadas, que ainda vêem na escola um adversário a mais. Parece que nós, professores, não estamos visando o mesmo objetivo que eles: a educação de seus filhos.


O professor não pode manifestar sua autoridade, pois é tachado de agressivo, autoritário, inadequado...

Portanto, professor:

Parece que está na hora da escola retomar o seu papel frente a sociedade. somos instituição de ensino. Temos o dever de educar!

Portanto, profesores, não se milindrem. Apropriem-se novamente daquela função que é sua: educar para um mundo melhor

Nossos jovens e nossas crianças precisam de limites. As famílias atuais precisam de limites... Somos formadores de opinião, retomemos um espaço que é nosso: mestres apesar das condições em que estejamos inseridos!

Ensinando através das HQs...

E aí? Já passou na banca de jornal para pegar uma revistinha? Que tal usar sua vontade de ler quadrinhos para aprender história? Ou filosofia? O que isso tem a ver com quadrinhos? Ora, tudo! Quadrinhos e educação andam juntos. Pelo menos é isso que grandes editoras e quadrinistas vêm provando aos leitores.


Não é só para os alunos que os assuntos dos livros didáticos parecem distantes e formais. Imagina... A Primeira Guerra Mundial aconteceu há mais de 50 anos em países distantes do seu com pessoas cuja fama você só conhece pelos livros que ficam na sua estante. Como seria se você pudesse visualizar as pessoas, as roupas, as ruas, as casas, as batalhas, as conversas, tudo que aconteceu, vivenciando cada segundo através de imagens coloridas e ricas em detalhes? Certamente, o processo de decorar datas, nomes e lugares, seria facilitado. Por quê? Porque seria divertido.


“Numa HQ, o aluno descobre que aqueles povos e nomes estranhos, distantes no tempo e no espaço, eram gente de carne e osso como nós, com emoções, ódios, paixões, tristezas e felicidades”, explica o roteirista André Diniz. Ele é o coordenador de coleções como História Mundial em Quadrinhos e Filosofia em Quadrinhos, publicadas pela editora Escala Educacional. Cada revistinha tem cerca de 40 a 50 páginas e custa entre R$ 19 e R$ 23. Os títulos, que podem ser obtidos em qualquer livraria, retomam temas de livros didáticos como “A revolução francesa” e “A revolução russa” ou títulos famosos de filosofia como “O Príncipe”, de Maquiavel, e “O elogio da loucura”, de Erasmo de Roterdã, ambas narrativas distantes do dia-a-dia da sala de aula.


“Passar cultura e conhecimento através dos quadrinhos é uma paixão minha... É difícil imaginar o aluno lendo espontaneamente um livro didático, sem cobrança. Agora, já um livro que conte fatos históricos em tom de aventura, com desenhos e personagens envolventes? Muitos alunos tomariam a iniciativa de ler mesmo que não caísse nas provas”, garante André. A idéia é que com os quadrinhos, dentro ou fora da sala de aula, você possa estar mais perto de histórias e acontecimentos marcantes, sem nunca deixar de se divertir. Nada melhor do que conhecer mais sobre a fundação de Israel, por exemplo, aquele país que aparece tanto nos jornais e na TV, lendo quadrinhos. Só não se espante se acabar querendo ler mais depois de começar.

Agora, depois de aprender que você pode saber tudo sobre história, filosofia e tantos outros temas de aula lendo quadrinhos, que tal conversar com seu professor sobre isso? Peça a ele que traga para a sala de aula alguns exemplares de quadrinhos educativos bem divertidos. Vai ser fácil parar para ler, por exemplo, sobre a Inconfidência Mineira e a Guerra de Canudos, e muito mais divertido de aprender.

Tecnologia aplicada à educação

Estudantes produzem jogos educativos



Os alunos do Ensino Médio do colégio estadual Embaixador José Bonifácio, de Petrópolis, município serrano do estado do Rio de Janeiro, resolveram tornar o aprendizado ainda mais atraente para colegas de várias idades criando jogos virtuais, objetos de aprendizagem e animações para serem utilizados como ferramenta de ensino. Junto com o projeto e a necessidade de se organizarem melhor surgiu a ideia de simularem uma pequena empresa, a Fractal Multimídia, que tem a missão de produzir entretenimento aliado à educação.
O orientador tecnológico do grupo, Guilherme Erwin Hartung, que também é professor de matemática e física, conta que, inicialmente, pensou em produzir ele mesmo os jogos e disponibilizá-los para os alunos. Foi quando percebeu que os softwares que estava usando - o Scratch do MIT e o Popfly Game Creator, da MS - eram extremamente intuitivos e fáceis de usar. Decidiu, então, dar “um passo a mais” e ensiná-los a trabalhar com os programas.
Com a certeza de que os adolescentes gostam de tecnologia e são fascinados por jogos eletrônicos, ele resolveu canalizar um pouco dessa energia e concentração que o jovem dedica aos chamados games para esse projeto.
- Conclui que meus alunos poderiam criar seus próprios jogos educativos e, já que eles cursam o Ensino Médio. Também vi a oportunidade de apresentá-los às novas profissões digitais relacionadas com o mercado desse produto no Brasil.
A estrutura da Fractal se baseia em uma empresa de verdade: no organograma, departamentos de arte, programação, marketing e publicidade, o que permite mais organização no trabalho. Antes da criação dos jogos, os alunos assistiram vídeos com reportagens sobre esse mercado no país, discutiram os temas para o conteúdo dos produtos e organizaram oficinas para aprenderem como usar os softwares.
Atualmente, a empresa tem uma agenda cheia de tarefas - inclusive encomendas de professores da escola – e disponibiliza no seu blog um portfólio com todas as produções do grupo. Além disso, os estudantes estão participando de comunidades virtuais, do Brasil e do exterior, com o objetivo de trocar informações sobre o projeto com estudantes e professores de outros países.
O professor Guilherme explica, ainda, que a origem do nome da empresa se deve ao fato de, numa analogia, as características de um fractal irem ao encontro dos objetivos do grupo.
- Fractal é um objeto geométrico que pode ser dividido em partes - cada uma das quais semelhante ao objeto original - e também ser gerado por um padrão repetido, ensina. – E as nossas duas ideias principais são a divisão do trabalho colaborativo setorizado e o desejo de que o projeto se repita em várias escolas - conclui.
Quem quiser aprender e se divertir deve acessar o endereço www.fractalmultimidia.blogspot.com. Os jogos abordam disciplinas como física, biologia, matemática, meio ambiente e educação musical. São diversos e rápidos desafios que vão desde descobrir os cinco erros em um colorido cenário até o de calcular a força necessária para levantar um elevador hidráulico.
Tecnologia
Postado por EDUTEC TV





Uma das definições para a palavra Tecnologia, segundo o dicionário "Houaiss", é "técnica ou conjunto de técnicas de um domínio particular".
O senso comum tende a achar que tecnologia está associada à aparelhos eletrônicos de difícil manuseio e entendimento.
Como Antônio Houaiss define, tecnologia é "um conjunto de técnicas" e estas estão relacionadas às necessidades das pessoas. Por exemplo, todos temos a necessidade de nos comunicar, não é? Então, para que essa necessidade fosse suprida da melhor forma possível criou-se uma tecnologia fantástica que foi o alfabeto.
Este invento ocorreu por volta de 700 a.c. na Grécia possibilitando a transição de uma cultura oral para uma cultura escrita.
Com o advento da televisão, a comunicação começou a se processar de forma audiovisual.
A internet surgiu também para revolucionar a comunicação. A sociedade passa a se comunicar também em rede sociais. Imaginem uma rede, onde cada ponto da rede somos nós? Ou então um caule com múltiplas raízes? Acho que essa é a melhor forma de ilustrar a evolução da comunicação.
Assim como a tecnologia pode ser desenvolvida para o nosso bem, ela pode ser utilizada para nos prejudicar também.

O nosso objetivo é tentar mostrar as possibilidades que a internet tem para o desenvolvimento de uma sociedade mais democrática e reflexiva. Portanto, é preciso entender esse novo meio de comunicação, no ciberespaço.

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Uma professora apaixonada pelo ato de aprender e ensinar!!! Amo o que eu faço e procuro ampliar cada dia mais minhas aptidões,assim posso fazer melhor o que me proponho a fazer: Ensinar de verdade!!!