quinta-feira, 17 de março de 2011

Emotologia no rol das Neurociências


Texto de autoria do Professor Luiz Machado, Ph.D. - 21/02/2011


“Neurociência” é qualquer ciência, ramo de ciência ou conjunto de conhecimentos que se referem ao sistema nervoso central (SNC), por isso mesmo, o melhor uso da palavra é no plural: neurociências, pois não se trata de “uma” ciência e, sim, de várias ciências ou ramos de ciências.

A Emotologia é um conjunto de conhecimentos sistematizados com base em elementos da biologia moderna e da física quântica que, adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, são metódica e racionalmente formulados para promover o desenvolvimento das potencialidades humanas como elemento de autorrealização.

O primeiro pressuposto da Emotologia é que a atitude da pessoa diante da vida depende do estado do sistema de autopreservação e preservação da espécie (SAPE) no cérebro dessa pessoa. O SAPE é a resultante da interação do sistema das emoções, com destaque para o sistema límbico, e o sistema glandular endócrino. A programação colocada nessa interação vai determinar nosso comportamento, dependendo das informações que colocarmos nela, de maneira consciente, ou não.

O sistema límbico é composto por estruturas, bem no interior do cérebro, logo acima do tronco cerebral (parte do encéfalo, ou seja, o que está dentro da cabeça, a qual forma uma transição entre o cérebro e a medula espinhal) correponsável pelas emoções. Não nos esqueçamos de que esta palavra, vinda do latim e(x), “fora”, “para fora” e motio (Pronuncia-se /mócio/, pela pronúncia tradicional do latim) “ação de pôr em movimento” indica o impulso, as energias que levam à ação.

É justamente porque a Emotologia e seu estudo estão muito relacionados aos sistemas das emoções, cujo substrato físico está no cérebro, vale dizer, no sistema nervoso central, que ela figura no rol das neurociências.

Para estudar e entender em profundidade a Emotologia, uma pessoa necessita, pelo menos, ter noção de como o cérebro se comunica com o sistema glandular endócrino para produzir as substâncias (hormônios) que vão influenciar o comportamento da pessoa. O hipotálamo, no cérebro, transmite informações à glândula hipófise (pituitária) que se comunicará com outras glândulas que lançarão seus hormônios diretamente na corrente sanguínea, provocando determinados comportamentos, inclusive o comportamento inteligente, razão por que o autor deste artigo continua na defesa de sua tese de que a inteligência depende mais do sistema límbico (ou outro nome que se dê aos sistemas das emoções) que do intelecto.

*Professor Luiz Machado, Ph.D.
Cientista Fundador da Cidade do Cérebro®
Mentor da Emotologia.

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