segunda-feira, 6 de junho de 2011

QUAL O SEGREDO DO SUCESSO PESSOAL E PROFISSIONAL?

Existe um fato comum à vida dentro e fora das empresas: as oportunidades estão próximas, no entanto, se desejamos maior variedade, maior fartura de oportunidades, novas vivências, experiências, etc., devemos ir além de nossos limites territoriais. Devemos ir onde nunca exploramos, onde nunca estivemos, degustar novos produtos, novas experiências, novos sabores.

Precisamos de invenção em detrimento à adivinhação. E assim funciona na vida da gente também. Tanto pessoal quanto profissionalmente, quando inventamos, criamos caminhos, criamos alternativas de novas saídas, novos mercados. Quando inventamos, criamos novas possibilidades de resultados. Se ficarmos esperando as respostas caírem do céu, quase nunca sairemos da mesma posição.

Muitas pessoas ficam esperando pelo acontecimento de algo em suas vidas e não mudaram o próprio curso do destino. Pior, o destino os presenteia com a chamada passividade e eles passam a ser coadjuvantes das vidas dos que realmente inventam o próprio destino. Isso tem a ver com sermos normais e o que chamo de “anormais”.

Os normais são os que fazem sempre as mesmas coisas e, obviamente, obtém sempre os mesmos resultados. E a vida é assim: se fizermos diariamente o mesmo, colheremos sempre as mesmas coisas.

Os anormais são os que quebram regras, os que muitas vezes simplificam. É verdade! As coisas, as rotinas, com o tempo, tendem em muitos casos à sofisticação e burocratização. Um banho de simplificação é saudável a todas as pessoas em vários segmentos.

Os anormais também são questionadores. São questionadores que vão além da simples respostas aos seus por quês! Questionam já com uma intenção de aperfeiçoamento, de crescimento, de evolução. Muitas vezes, tal questionamento visa a própria simplificação.

Os anormais mostram novos caminhos e são extremamente proativos.

É importante ressaltar que proatividade tem a ver com ter iniciativa. Tem a ver com ir além, superar as expectativas iniciais!

Quando um funcionário é contratado para exercer uma função e fica restrito ao que foi solicitado, mostra-se limitado mentalmente ao seu território. Não avança, não vai além, não supera expectativas, é o normal.

Se ele amplia sua visão territorial, sugere melhorias, envolve-se com o trabalho como um todo, mostra comprometimento, ele é proativo! Ele é um anormal!

Outro detalhe interessante é que o comprometido está a anos luz de distância do disponível. O disponível está ali de corpo presente e até dispõe-se a ficar até mais tarde, dispõe-se a carregar um equipamento, fazer a mudança, etc. O comprometido evita o desperdício de tempo, de energia. Ele pensa e age antes de ser solicitado...

Portanto, o anormal é proativo e também comprometido.

O proativo está sempre em estado de MELHOR EU, que representa buscar o crescimento, a conquista sem nunca prejudicar colegas, sem puxar tapete, sem chutar canela, sem subir a qualquer custo. O contrário será sempre o MENOR EU... O famoso colega que busca levar vantagem em todas as circunstâncias...que pena...

Um avião geralmente sai de um aeroporto e chega a outro... Tudo dentro de um planejamento, usando os melhores instrumentos para garantir a qualidade do voo. O que gostaria que refletisse comigo é sobre onde construiremos as melhores pistas de pouso para nossos projetos pessoais e profissionais. Se continuarmos a fazer o que sempre fizemos, encontraremos sempre os mesmos resultados. É a lei da vida e da mesmice...

Somente mudaremos os destinos de nossas vidas com atitudes planejadas e estruturadas hoje. Pouquíssimas pessoas realizam-se por uma coincidência do universo. Outras fazem um planejamento no subconsciente, de forma tão energizada e pouco explícita, que seus projetos acontecem parecendo obra do acaso, mas não são. Tem toda uma energia fluindo para que suas metas e realizações venham à tona.

Tudo na vida começa com um sonho. Sonho de consumo, de adquirir, possuir, de ter e de ser.

Sonhar com um bem, um carro novo, uma casa, uma viagem ao exterior, um novo emprego, novo cargo, nova carreira, novo negócio... Tudo na vida é sonhado! Sonhar é o primeiro passo de qualquer realização.

O processo de sonhar é como se aparecesse um balãozinho de impulso pelo que fazer, o que realizar. É o fato em si.

Depois que sonhamos, o passo seguinte é desejarmos.

O momento do desejo é aquele em que criamos cenas pessoais usufruindo do sonho. Funciona como uma mini-série em nossas mentes, uma novela. Desejar é o passo onde nos enxergamos na situação, degustamos a experimentamos no subconsciente os prazeres e fatos transformacionais.

Conheci um empreendedor que sonhava com seu restaurante. Quando construía os enredos do empreendimento em sua mente, fechava os olhos para não mais voltar ao mundo real. E pasme, chegava a sentir o cheiro dos pratos que pretendia oferecer...

O que fico intrigado é que muita gente sonha e deseja; sonha e deseja; sonha e deseja... e para por ai...falta um passinho para que as coisas aconteçam, para que os sonhos se realizem, mas não acontece mais nada... Exatamente como se fosse impossível o passo seguinte...

Se você simplesmente sonhar, desejar e parar por ai, você vai “deixar a vida lhe levar”.

É a tal diferença entre inventar um futuro ou adivinhar um futuro! Quem fica tentando adivinhar o que vai acontecer não constrói, não intercede na produção da própria vida! Quem inventa, faz a diferença, pois cria os caminhos possíveis e até os impossíveis!!

Se você simplesmente sonhar e desejar, garanto que com raríssimas exceções nada acontecerá se não colocarmos METAS. As metas é que definirão de onde sairemos e onde chegaremos com nossas vidas e nossos sonhos!

E então? Para onde vai a aeronave da sua vida?

O momento é de ação! Voe alto com sua vida!!

Dill Casella


Fonte: www.dill.com.br

TODO MUNDO É UMA ILHA



Estou na sala de embarque do aeroporto! Lógico que cercado de estranhos e eles são dezenas... Dezenas de pessoas concentradas em afazeres pessoais e cada vez mais equipadas com recursos tecnologicamente modernos e desenvolvidos.

Ao meu lado, ocorre um “revival”! Algo me faz lembrar décadas que nem percebi como passaram rapidamente, quando era comum que as pessoas escutassem seus pequenos radinhos de pilhas, ora colados juntos aos ouvidos, ora com som de qualidade duvidosa e decibéis agressivos.

No exato momento, o personagem principal da minha viagem no tempo é um jovem, com seu moderníssimo celular, pulsando numa intensidade de sons graves que confunde com o som de um contrabaixo ao vivo... Falta harmonia, falta letra, falta qualidade...sobra barulho...mas não é sobre isso que quero falar. Ele está em seu mundo e, pasmem: tecla compulsivamente seu i-pad com a outra mão...

Ao lado do jovem, um senhor faz estripolias em seu smartphone, ao lado dele, quatro pessoas teclam compulsivamente em seus notebooks. Todos silenciosos, todos restritos ao próprio mundo!

Nossa, o que estão fazendo conosco? E os investimentos nesse mercado são cada vez mais BILIONÁRIOS! O Skype foi até “namorado” por outras gigantes da tecnologia, mas a Microsoft se dispôs a pagar US$8,5 bilhões pela empresa de serviço de chamadas de voz e de vídeo pela internet.

A Microsoft disse que a compra da Skype "irá melhorar e aumentar a acessibilidade de conversas de vídeo e de voz em tempo real pela internet, trazendo benefícios para consumidores e empresas, além de trazer novas oportunidades de negócios". Hiperconectividade potencializada, com certeza...

Tiro minha visão local e passo a olhar de maneira mais abrangente! Dezenas de pessoas com seus MP3, MP4, em suas ilhas de isolamento. A esmagadora minoria está lendo um livro (físico ou eletrônico) e uma massacrante maioria passa o tempo com atividades eletrônicas de fácil entretenimento.

O fato comum a todos que estão no mesmo ambiente é que não há troca de palavras, de experiências. Até o presente momento ninguém puxou aquele famoso “tempo frio, né?”, que nossos avôs e avós costumam ou costumavam fazer.

Todos estão focados em suas missões ao desembarcarem e, enquanto isso não chega, curtem um mundo absolutamente individual. Isso me leva a crer que, cada vez mais, TODO MUNDO É UMA ILHA...

Opa! Tocou o celular do vizinho!! Vou prestar atenção: ”sim, sim...tô na sala de embarque...eu também te amo...não, não precisa rezar agora porque o vôo só sai daqui a uma hora...”. Achei o diálogo bonitinho e apaixonado! Enfim, uma pitada de emoção!

Será que potenciais clientes e fornecedores não poderão estar sentados bem ali, ao lado um do outro? Hum, isso me faz pensar em fazer algo para que aqui sentado, possa estar vendendo meu trabalho... Gritar o que faço? Pendurar um cartaz? Não, não me parece uma boa idéia... Caro leitor, se você tem uma idéia para divulgação que vai além da flor e do número do telefone pregados no paletó do cantor Falcão, avise-me, OK?

A reflexão de que TODO MUNDO É UMA ILHA me conduz a pensar o quanto a minha atividade é isolada. Tá certo que falo para auditórios lotados em todo o Brasil, graças a Deus!! Também não deixo de puxar conversa com as pessoas à minha volta! Ajuda a passar o tempo, mantém a mente ligada e já até converti tais conversas em negócios!! Fechei contratos na fila de embarque e dentro do avião!! Mas fora esses, meus demais momentos profissionais são de profundo isolamento (além de aeroportos e vôos, nas estradas, hotéis e, principalmente, nas horas de criação de textos, temas, artigos, slides, etc.).

Eu vim da área comercial e falar, fazer conexões reais (muito mais profundas que as virtuais) foi um dos grandes desafios da minha vida. Sempre trabalhei com produtos altamente competitivos e sempre precisei usar todas as formas de comunicação para vendê-los.

Sempre usei e até fui além da comunicação verbal! Usei dos mais variados recursos para vender e isso transformou-se na energia que uso em meus treinamentos atualmente!!

Acho que devemos atentar para isso: mais corações, calor humano, face to face! Mais piadas e risadas reais e menos kkkkks, hahahahas e rsrsrsrsrs virtuais. O mundo precisa de gente!! A tecnologia ajuda, reduz distâncias, ameniza saudades, mas nada substitui a presença de gente que fala, que respira, que troca energia, que olha no olho, que sangra, que ama!!

Peço licença, caro leitor. Olhe para o seu lado e comece agora um diálogo real, porque eu vou começar o meu com um vovô super simpático que sentou-se ao meu lado. A gente aprende tanto com os mais velhos...: “Senhor, sabe quanto foi o jogo ontem?...Tá brincando...Nossa!! O senhor é de onde?”



Dill Casella


Fonte: www.dill.com.br

Bebidas energéticas são um risco para as crianças



Relatório da Academia Americana de Pediatria 02/06/2011

Água é suficiente para a hidratação dos mais jovens
Um relatório da Academia Americana de Pediatria alertou para o fato de as bebidas energéticas não serem apropriadas para crianças e adolescentes em situação alguma, sendo que as desportivas ou isotônicas também não são indicadas para este grupo.

Este trabalho avaliou os componentes que constam nos rótulos das bebidas energéticas e desportivas nos EUA e concluiu que as primeiras possuem quantidades elevadas de cafeína e outros estimulantes que podem trazer risco para as crianças.

Segundo Marcie Beth Schneider, médica e co-autora do relatório, é difícil saber a quantidade de cafeína que há nos energéticos e alguns deles tinham 500 miligramas de cafeína, o equivalente a 14 latas de refrigerante.

Diferenças entre bebidas energéticas e desportivas

De acordo com os autores, há muita confusão entre as bebidas isotônicas e as energéticas. Além disso, muitas vezes, as propagandas de ambas são apontadas para o público infanto-juvenil. Dizem os investigadores que os adolescentes americanos muitas vezes não sabem as diferenças entre os dois tipos de bebidas e consomem uma energética, rica em cafeína, quando apenas queriam hidratar-se após o exercício.

As bebidas desportivas contêm hidratos de carbono, minerais, eletrólitos e componentes para dar sabor, com o objetivo de repor a água e os eletrólitos perdidos pelo suor durante o exercício. Esse tipo de bebida pode ser útil para jovens atletas que pratiquem exercícios prolongados e vigorosos, mas na maioria dos casos apenas água é o suficiente para reidratar após atividades desportivas e recreativas normais da criança.

Holly J. Benjamin, outra co-autora do relatório, esclareceu que este tipo de bebidas contém calorias extras que a criança não precisa e pode contribuir para a obesidade e problemas dentários. A responsável explica que é melhor para a criança consumir água durante o exercício e tomar a quantidade recomendada de sumo ou leite às refeições e enfatiza que as bebidas desportivas não são recomendadas para ingerir junto com a refeição.

Relativamente as energéticas, têm substâncias que não são encontradas nas bebidas desportivas e que agem como estimulantes, como cafeína e taurina. A cafeína, estimulante mais popular, está ligada a vários efeitos negativos em crianças, sobre o desenvolvimento dos sistemas neurológico e cardiovascular. Desta forma, as duas co-autoras reforçaram a ideia de que esta alternativa não é minimamente aconselhável para os mais jovens, tal como acontece com outros refrigerantes que contenham cafeína.

retirado do Blog Ciência Hoje

Necessidade




Se uma pessoa está doente sente que necessita de remédio. Se está com fome, necessita de comida, mas se não sabe ler, ninguém diz que ela necessita de educação. Ela própria não tem este sentimento. A falta de educação não é vista como uma necessidade, como doença ou fome. Educação não é vista como o preenchimento de uma necessidade.

Esta é uma das causas do abandono da educação: não ser vista como uma necessidade, como doença ou fome. Na beira de um rio, sente-se falta de uma ponte; entre duas cidades, falta de uma estrada; na poeira, sente-se falta de asfalto; no escuro, deseja-se energia elétrica. Também sentimos falta dos produtos industriais, mas a falta da educação não produz esta sensação de necessidade, de escassez, de fome, de demanda. A falta da educação não dói no estômago. A educação é vista como um valor agregado, não como o preenchimento de um vazio. Como um acréscimo, não como atendimento de uma necessidade.

Quem come percebe a necessidade de quem passa fome; quem se veste, sente a necessidade de quem tem frio; quem tem saúde sente pena do doente; contudo, o educado não sente a dor do deseducado e ainda põe nele a culpa de sua deseducação. Porque ninguém imagina que o deseducado foi condenado ao estado em que está por falta de atendimento educacional, da mesma forma que uma pessoa na fila do hospital está carente de atendimento médico, ou a que está em pé na parada de ônibus está carente de atendimento de transporte. Uma pessoa sem educação não é vista como necessitada. Uma pessoa na fila para conseguir vaga na escola para o filho não é vista como carente de um serviço de que necessita.

Os programas de saúde tratam, igualmente, os doentes jovens e velhos, estes até com mais ênfase no atendimento de suas carências. Já o programa atual de alfabetização se concentra nos jovens, pelo que eles produzirão a mais ao aprender a ler. Como se não valesse a pena alfabetizar os velhos, porque a alfabetização não é vista como uma necessidade e um direito, no máximo como uma ferramenta.

Há muitas razões pelas quais a educação brasileira é uma tragédia, mas a maior dessas causas é a percepção de que ela não é uma necessidade, é um “plus”, algo mais, como um luxo.

Esse é um erro trágico para o futuro do Brasil: não sentir necessidade de educação como se sente de comida, de hospital, estrada, ponte, hidrelétrica.

O fato de termos, em pleno Século 21, 14 milhões de analfabetos, não é visto como uma necessidade a ser atendida para erradicação de uma tragédia, como foi a erradicação da poliomielite. O analfabetismo, no máximo, é visto como um problema a ser resolvido. Não se vê o contingente de analfabetos como um potencial desaproveitado, nem uma multidão necessitada. Não são percebidos como uma imensa população que precisa reconhecer a bandeira de seu País, que eles não reconhecem por não ler o lema escrito no centro. A falta de educação não é vista como um vazio a ser preenchido.

Quando tomamos conhecimento de que 30 a 40 milhões de brasileiros, o que equivale a 400 grandes estádios de futebol, são analfabetos funcionais, não temos a percepção de que eles estão privados de direitos, que passam fome de leitura, de emprego, de compreensão do mundo.

Quando lemos as estatísticas de que apenas um em cada três jovens termina o ensino médio – e, mesmo assim, com qualidade medíocre – não percebemos que isso significa 60 crianças saindo da escola por minuto, nem sentimos a necessidade delas receberem educação como fato tão forte quanto a fome de saber, uma ponte para o futuro, uma central de energia.

O problema de nossa tragédia educacional decorre de muitos fatos. O mais determinante deles é que não tratamos deseducação como necessidade.



Artigo publicado na revista Profissão Mestre de janeiro de 2011.

Professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF. Site: www.cristovam.com.br.

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Uma professora apaixonada pelo ato de aprender e ensinar!!! Amo o que eu faço e procuro ampliar cada dia mais minhas aptidões,assim posso fazer melhor o que me proponho a fazer: Ensinar de verdade!!!