sábado, 27 de fevereiro de 2010

Caríssimos,
a Revista Profissão Mestre aponta doze maneiras de transformar nosso aluno em fã... Veja só:


1.Seja fonte de novas ideias: todos seus alunos estão preocupados, em graus diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apoie seus alunos nesse sentido, dando-lhes informacões sobre o cotidiano que não está no curriculo. A escola também pode realizar palestras e bate-papos com profissionais de sucesso, futurologos, economistas, etc.

2.Demonstre que você tem o conhecimento: o conhecimento que seus alunos esperam, muitas vezes, não é aquele que o professor passa na sala de aula. Que tal fornecer-lhes instrucões básicas de economia, marketing pessoal e outros assuntos necessários para sobreviver lá fora? Desenvolva rápidos livrinhos sobre esses temas e distribua a seus alunos.

3.Transmita a imagem correta: se você quer que sua instituicão de ensino seja reconhecida como a melhor da região, então faça com que tudo a sua volta reforce essa imagem. Não é necessário contratar um decorador e cobrir seu escritório com tapetes e quadros caros, mas concentre-se no óbvio. Ataque banheiros com ladrilhos faltando, parede manchadas, plantas secas ou mortas. Assegure-se de que toda sua equipe se apresente bem, com uniformes em ordem. Mire-se no exemplo dos parques da Disney, que sabem que boa parte de sua imagem vem de seus faxineiros, com uniformes imaculadamente limpos e passados. O mesmo vale para suas serventes.

4.Conheça o aluno: não assuma que você entende os anseios e as necessidades de todos os alunos. Cada bairro da cidade, cada classe social produz pessoas com necessidades e visões diferentes. Dentro de cada bairro, cada familia possui suas peculiariedades. E dentro de cada familia, cada pessoa tem seu modo único de pensar. Muitos colégios erram ao se apoiar em estudos referentes ao "aluno brasileiro médio". Ora, trabalhar com a média vai fazer, no máximo, que você crie uma escola igual as outras. Gaste algum tempo entendendo a comunidade que você quer atingir.

5.Demonstre que você está aprendendo constantemente: esse é um componente chave para garantir o relacionamento escola-aluno. Para que um estudante sinta-se confortável com o passar do tempo, você deve mostrar que está constantemente aprendendo, tornando-se mais atual, útil e competente. Ficar estagnado é fatal para qualquer instituicão.

6.Comunique-se claramente: manter um entendimento claro e cristalino com seus alunos é mais importante do que nunca. Cuidado com aquelas circulares cheias de termos técnicos. Algumas são escritas de uma maneira que só confundem os alunos e pais. Esqueça, portanto, as "atividades de campo interativas para observação da variedade da fauna nacional no Bosque e Jardim Botânico Municipal Memorial Etelvina Montes Farberbara.". Escreva "visita ao Jardim Botânico".

7.Seja acessivel: mantenha suas portas abertas, esteja sempre pronto para falar com seus alunos. A grande maioria não abusa dessa facilidade de acesso, embora eles se sintam mais seguros ao saber que podem contatá-lo sempre que precisarem. Diminua a burocracia entre a direcão e os alunos.

8.Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele deseja para que suas aulas e sua escola sejam ainda melhores. Somente quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos estudantes é que você pode montar uma escola especifica para aquela realidade. Abuse de caixas de sugestão e - por que não - reuniões com representantes de alunos.

9.Pense como o estudante: foque no que agradou a você como aluno, quando sentava do outro lado da sala, bem como as coisas que o fizeram trocar de escola ou faculdade. Assegure-se de praticar a primeira parte, e evitar a segunda. E resista a tendência comum de achar que o que é bom para a sua escola é automaticamente bom para os alunos. Não e, mas o inverso e verdadeiro: o que é bom para seus alunos, no final das contas, vai ser bom para sua instituição. Pense nessas leis sempre que for aprovar algo para sua instituição. Aquela nova ação vai tornar o estudo melhor, mais fácil ou agradável?

10.Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas, sugestões e não conclusões o tempo todo. Então ofereça opcões e alternativas. Ensine-os a pensar e analisar. Existe um espaco para verdades absolutas na escola (2 + 2 =4), mas ele não deve ser dominante no relacionamento com os alunos. Trabalhe para criar um cenário que permita ao aluno decidir, apontando aspectos positivos e negativos de algumas situações. Você estará desenvolvendo características que serão muito úteis para eles mais tarde.

11.Torne-se paranoico: Andy Grove, presidente da companhia de peças de computador Intel, sugere que seu sucesso é resultado direto de sua paranoia. É a paranoia que o mantém engajado, atento e fazendo perguntas. Ele está constantemente no limite e suas antenas estão sempre funcionando. Dessa maneira, é dificil alguma coisa passar desapercebida ou pegá-lo de surpresa. O mesmo vale para sua escola. Tenha uma equipe de paranoicos, atentos às mudanças das necessidades dos alunos, aos novos lançamentos de livros didáticos, às novas tendências. Ai, separe o que é paranoia do que é realmente útil. Nada de ficar mudando de livros a cada lançamento: esteja atento, porém seja criterioso.

12.Se você não pode ajudar o aluno, seja honesto: a prova do profissionalismo e dizer não. Não existe maneira de uma escola (ou professor) ser capaz de fazer tudo - e nem o estudante espera isso. Alunos querem solucões boas e confiáveis. Se não for possível, diga. É melhor que prometer e não conseguir cumprir depois.
Mais que um professor...

Educação é a base para o desenvolvimento de qualquer nação e, dessa forma, o professor torna-se peça chave na formação do ser social. É ele quem vai guiar a produção do conhecimento e o futuro profissional e acadêmico de cada criança.

No entanto, uma recente notícia sobre professores alarmou pais e estudantes. A Secretaria da Educação de São Paulo anunciou que usará professores reprovados em exames para ministrar aulas no ensino básico. O sindicato do setor anunciou ainda que esses professores irão para as periferias da capital, onde o desempenho dos alunos é abaixo da média nacional. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego, 80% dos professores ativos no Brasil participam da educação básica, ou seja, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

Para solucionar esse problema, é preciso primeiro ter presente que o professor é muito mais que um transmissor de conhecimentos. É ele também que irá estimular a criança a ter características exigidas pelo mercado de trabalho. Em uma de minhas palestras, em específico a realizada na UNESCO, para educadores, lembro-me que iniciei a reflexão com a seguinte pergunta: “quais as qualidades exigidas a um cidadão em uma entrevista para emprego?“. Muitos falaram, ao mesmo tempo, vários atributos. Liderança, comunicação, trabalhar em equipe, iniciativa, criatividade e flexibilidade, entre outras. Foram inúmeras as características citadas pelos participantes da palestra e todas elas se encaixam no perfil selecionado pelas empresas. Respondi então a eles com uma segunda pergunta: “Nós como educadores estamos colocando dentro da sala de aula estas qualidades?”. Foi quando disse a todos: “Se não estivermos fazendo isto como uma prática dentro da sala de aula, estaremos engrossando a fila dos desempregados.” Pois é exatamente este questionamento que o docente pode fazer a si mesmo.

O papel do educador dentro e fora da sala de aula é de extrema importância para os alunos. O professor é um dos principais líderes da vida de uma criança, é ele que, juntamente com os pais, vai influenciar diretamente no desenvolvimento delas. Ele irá conduzir os alunos rumo ao conhecimento e à sabedoria. A escola é o primeiro ambiente que a criança encontra fora da família, e o mestre será uma das pontes mais importantes de transição da infância para a vida adulta. Nesse sentido, o docente deverá ser um bom exemplo e passar a sua melhor característica para os alunos, agindo como um cidadão ético e responsável, ciente de sua missão de transmitir valores para um futuro profissional.

As rápidas mudanças podem afetar alguns setores da sociedade, e a educação não está exclusa deste cenário. Assim, o professor deve enfrentar grandes desafios em sua profissão. Além de se especializar para comunicar o conhecimento, ele precisa estar atento em transmitir mais do que isso; é preciso mostrar aos pequenos que motivação e qualidade devem crescer dentro nós e nunca se perder em meio aos problemas da vida.

Os grandes professores que se permitem ensinar e transmitir o amor e a dedicação nos marcam de forma positiva, deixam resultados perenes e transmitem, de forma inequívoca, valores e ideais, promovendo uma verdadeira transformação na vida de cada pessoa.

Texto de Eduardo Shinyashiki
Formspring: a nova mania na Internet

Diferentemente do 'O que você está fazendo?' do Twitter, o Formspring.me propõe que seus seguidores façam as perguntas para você responder.
Qual tipo de pergunta? Qualquer uma. Uma enquete livre e democrática, porém que pode ser respondida ou não pelo dono do perfil. Tem gente pensando assim: "Mas, eu mal me acostumei com o Twitter e agora me aparece esse outro?". Os dois na verdade se completam. O microblog continuará como principal ferramenta de comunicação em tempo real. Já o Formspring.me será a enciclopédia sobre o tudo que queremos saber sobre determinada pessoa. Nós perguntamos diretamente e ela nos responde sem intermediários.
Você poderá fazer questões mantendo o anonimato, mas a pessoa poderá não responder como até excluir a questão.

Eu já tenho meu formspring. Dê sua passadinha por lá e pergunte o que quiser!
www.formspring.me/profclau

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Programas que podem facilitar a vida dos blogueiros.

No site de downloads Baixaki se buscar pela palavra-chave "Blogger" você encontrará alguns programas que podem facilitar a sua vida de blogueiro. Confira agora mesmo!
Educação infantil: grande responsabilidade!!!



O portfólio na educação infantil possibilita identificar quais os reais objetivos da aprendizagem, quais foram cumpridos e quais não foram alcançados. Ele se apresenta em três modelos: particular, aprendizagem e demonstrativo.

O particular é aquele que guarda informações pessoais do educando, incluindo dados sigilosos, e fica reservado na secretaria da instituição. O de aprendizagem (processo-fólio) é aquele que apresenta toda a coleção de atividades do educando, sua trajetória bimestral, o resultado da construção de conhecimento, realizado e analisado em três vias a cada bimestre. Já o demonstrativo se refere às atividades catalogadas, de grande relevância para o processo de transição do educando, e encaminhadas para o educador que vai trabalhar com o educando no ano seguinte.

Este portfólio é construído (armazenado) em uma pasta, com plástico transparente, cujo objetivo é anexar as atividades diversas, como recortes, colagens e fotos, desenvolvidas através da linguagem oral, escrita e pictórico. Todas comprometidas com o tema que está sendo trabalhado no bimestre.

As autoras Elizabeth Shores e Cathy Grase apresentam um processo de montagem na construção do portfólio em dez passos. São eles:


Estabelecer uma política para o portfólio.

Coletar amostras de trabalhos.

Tirar fotografias.

Conduzir consultas aos diários de aprendizagem.

Fazer entrevistas.

Efetuar registros sistemáticos.

Realizar registros de casos.

Preparar relatórios narrativos.

Conduzir reuniões de análise de portfólio em três vias.

Usar portfólios em situações de transição.

A proposta de apresentar o portfólio em três vias, ou seja, o encontro entre o educador, o educando e a família em reunião de análise e reflexão do portfólio, é um momento pedagógico que caracteriza o passo de maior relevância para o desenvolvimento cognitivo do educando. A apresentação dessa forma tem um objetivo maior: a apreciação da produção do educando, com atividades construídas e reconstruídas, demonstrando o crescimento pedagógico alcançado por ele de forma gradativa, dando início ao compromisso de autonomia do educando.

O educador também terá a oportunidade de refletir sobre sua prática pedagógica, fazendo uma autoavaliação sobre em que momento deverá retomar as atividades de insucesso que surgirem no seu grupo de trabalho.

A observação é fundamental na avaliação da educação infantil, ou seja, em qualquer processo avaliativo. A observação individual ou do grupo vai possibilitar ao educador um amplo conhecimento do educando, o que, atrelado à reflexão e análise deste, trará uma grande riqueza de informações que vão diagnosticar as questões de aprendizagem que poderão interferir de ordem positiva ou negativa, permitindo uma intervenção qualitativa no processo de ensino-aprendizagem.

Registrar todas as ocorrências, resgatar o que foi perdido, repensar o que não foi compreendido pelo educando e encontrar estratégias de aprendizagem são questões que, só por meio do registro diário, possibilitarão ao educador refazer sua prática pedagógica, definindo o perfil do educando de acordo com o registro de suas habilidades nas atividades solicitadas. O registro é a fonte, é o seu arquivo, é a base de um processo que permitirá a escrita de um relatório final, fiel à produção do portfólio.

A reflexão e a interpretação das abordagens em sala de aula, e a percepção analítica, irão identificar como o educando está elaborando e construindo o seu conhecimento. O portfólio ainda é um recurso de maior fidelidade avaliativa. O educador que vivencia a avaliação enquanto processo, com certeza, fará desse recurso mais um aprendizado.

Sendo o construtivismo coadjuvante neste artigo, cabe acrescentar que o conhecimento se dá a partir de uma construção, é na ação-reflexão que desenvolvemos o processo de ensino-aprendizagem, com metodologias favoráveis ao contexto do cotidiano escolar, gestando competência e exacerbando o desejo de criar e produzir nas atividades escolares.

Texto de Rosa Costa



As aulas recomeçam!!! Que bom!!! Já não aguentava mais aquelas paredes frias, sem vida, mórbida até...



Primeiro dia de aula
Mestres e Pupilos se reencontram


Primeiro dia de aula. Alunos ansiosos andam pelos corredores. Professores tentam demonstrar tranquilidade. O sinal ainda não bateu. Sorrisos e saudações entre mestres e pupilos dão uma amostra de que na escola, apesar das tensões eventualmente aflorarem, prevalece um ambiente amigo, cordial, camarada e muito propício ao ensino-aprendizagem.

É perceptível que as pessoas, ainda que algumas com ressalvas, principalmente os alunos – que reclamam de levantar cedo, das tarefas que têm pela frente, de alguns professores com os quais não tem uma relação tão boa, entre outros temas que geram descontentamento – apreciam estar nestas salas, corredores, laboratórios, bibliotecas, quadras...

O encontro marcado começa, ano após ano, com turmas que se renovam, é gente que vai e outros tantos que vem. Saudades de ambas as partes. Dos professores, além das boas memórias, das lições, dos conteúdos e dos momentos agradáveis. Ficam para os alunos o carinho, a preocupação, os conselhos. Mesmo entre os que são mais sérios, turrões, bravos ou tímidos demais para expressar esta afeição que o ambiente escolar propicia.

Dos alunos, para os professores, dos mais aplicados aos mais quietinhos, daqueles que aprontam e dão muito trabalho aos que têm muita dificuldade, ficam tanto a devoção e a admiração – mesmo que entremeadas por situações de dificuldade, tensão e indisciplina – quanto o reconhecimento do esforço, a dedicação para aprender a vontade de vencer.

É claro que no primeiro dia de aula ainda não é possível prever ou antecipar tudo que há pela frente. Não dá para saber ao certo quem é quem. Mesmo em relação aos alunos com os quais trabalhamos em anos anteriores, em outras etapas de sua formação. As férias podem ter mudado algo neles. Eles podem ter amadurecido, ou mesmo resolvido ficar um pouco mais travessos, brincalhões...

A escola prevê, com os planos de ensino, aquilo que devemos, pretendemos e iremos lecionar. Em Matemática, História, Ciências, Português e todas as áreas do conhecimento, ficamos antevendo e explicando, no dia a dia das escolas, com a esperança de que, de algum modo, isso possa legar aos estudantes um futuro mais digno, glorioso, de conquistas e muitas alegrias.

Por vezes nem nos damos conta de que os professores vão muito além das áreas do conhecimento, nas quais atuam como especialistas ou mesmo como generalistas (nas séries iniciais do ensino fundamental). Entramos na alma, deixamos, indelével, nossas marcas. E estas marcas podem ser profundas ou superficiais, mas estão lá. Assim como recebemos também, dos alunos, retornos que nos acompanham ao longo de nossas vidas. Alguns mais do que outros, sendo sempre lembrados, mas todos, de algum modo, passam a fazer parte de nossas trajetórias profissionais e pessoais.

Ser professor nestes primeiros dias é assumir riscos e compromissos que duram não apenas um ou alguns anos letivos. Vai muito além disso. Relaciona-se à existência de todos e de cada um dos alunos em particular, seja porque lhes demos instrumentais com os quais irão poder pelejar na vida (e esperamos que com isso possam vencer) ou porque lhes demos a oportunidade de usufruir de nossas crenças, valores, ações e ética para que, de algum modo, sejam capazes de escolher os seus caminhos tendo outros referenciais.

Educar é um ato de amor profundo. Ao educar salvamos vidas. Na escola, perseguimos não apenas conteúdos, mas dignidade, cidadania, ética e felicidade em cada aluno com o qual nos encontramos.

Poético demais? Creio que não. A poesia não apenas ilumina a alma e dá força para lutarmos diariamente por um mundo melhor. É poderoso elemento que alimenta o sonho, permite e estimula o plano de vida e nos possibilita concretizar um amanhã realmente digno e feliz! Um ótimo retorno às aulas a todos!

Texto de João Luís de Almeida Machado
Gêneros didáticos


Existem várias formas de lecionar. Não é a mesma coisa, por exemplo, dar aulas ao longo de um semestre, ao longo de um ano, e proferir palestras de duas horas. Uma aula particular é diferente da entrevista concedida diante de um público de 100, 200 pessoas, ou mais. Ministrar uma oficina requer atitudes específicas, que se mostrarão inadequadas em outras circunstâncias; uma aula a distância possui suas próprias características.

Tais gêneros didáticos vão entrar (ou não) em sintonia com o estilo de cada professor. Um professor expansivo terá mais facilidade na palestra multitudinária, e terá de ser mais intimista quando for contratado para dar aulas particulares. Aquele que, mais introspectivo, se sente como peixe fora d’água num estúdio de TV (e precisa aprender a respirar fora d’água), poderá nadar de braçadas na criação de um livro didático.

Palestra de duas horas, para número superior a 400 pessoas, com direito a telão e PowerPoint, progride bem e conclui-se bem se o palestrante mantém o ritmo, passeia “dentro” do tema, combinando conceitos e exemplos, informações e metáforas, pequenas histórias e rápidas indicações de leitura, chistes e recomendações, ironias e “broncas”, perguntas retóricas e apresentação de músicas. Palestrante é um professor no palco.

Já uma aula particular permite o diálogo, a busca ombro a ombro de enfoques novos, quase em clima de confidência. Neste caso, há também subgêneros, dependendo da faixa etária do aluno. O aluno adolescente terá melhor desempenho se a aula trouxer variedade temática. O aluno mais velho provavelmente espera (e cobra) focalização concentrada no assunto previsto, informação madura, objetividade máxima.

O professor no ambiente da internet, em chats, por e-mails, usando a webcam e outros recursos, terá de sintonizar-se com a linguagem da Idade Mídia, teclar com rapidez, plugar-se a qualquer hora do dia ou da noite.

Mesa-redonda também ensina. Mas tem de haver divergências, bate-papo animado e bate-boca. O público necessita ver um certo atrito entre os participantes, ou então o debate se transforma em reunião de comadres, muitas sedas rasgadas, perda de tempo. É redonda essa mesa porque “rolam” opiniões provocadoras.

Oficina, etimologicamente, é opus facere, ou seja, ocasião para fazer uma obra, fazer algo em grupo. O professor trabalha menos para que o trabalho seja melhor. Aprende-se à medida que todos se empenham.

Aulas convencionais não podem ser convencionais. Queixam-se muitos professores da falta de disciplina de suas turmas, da falta de respeito, da baixa motivação, da ínfima participação. Acreditam que o desinteresse dos alunos nada tenha a ver com aulas desinteressantes, entediantes. Não acredito em aulas sem condimento artístico. O argumento de autoridade perdeu autoridade. A velha aula era nova em outras eras. Novos tempos, novas aulas.

Aperfeiçoamento docente implica exercitar-se didaticamente. Que nós, professores, descubramos as possibilidades e limitações que cada um desses gêneros oferece.

Texto de Gabriel Perissé


E você, com qual desses gêneros se identifica?

Penso que todos podem ser interessantes, desde que a postura do professor seja de construção, diálogo,problematização e movimento. E quando digo movimento,refiro-me a um contínuo andar de idéias, de pensamentos, de criações e recriações de conceitos!
A invenção do professor

O Brasil descobriu, finalmente, o problema da Educação. O que, até dois anos atrás, era uma “nota só” de um político está aos poucos se transformando na nota principal de todos. É uma boa notícia, e um enorme desafio: como sair do vício do abandono ou mesmo da aversão para a prioridade à Educação, quando o próprio conceito de Educação está em mutação. Com os novos avanços, tanto científicos sobre o cérebro como tecnológicos sobre a teleinformática, os velhos sistemas de pedagogia entraram em crise. Antes que cirurgias neuroinformacionais sejam capazes de implantar chips de conhecimento no cérebro, será preciso mudar a escola e o principal desafio é inventar o professor das primeiras décadas do século XXI.

Até aqui, qualquer que fosse o método, o professor com um pedaço de giz era o instrumento de transmissão de conhecimento. Com ou sem a participação construtiva do aluno, o conhecimento era transportado na cabeça do professor e armazenado estaticamente nas prateleiras das bibliotecas. Daqui para frente, isso não é mais verdade: um oceano de conhecimento está no ar. O professor continua presente, mas não necessariamente ao vivo; está por trás de todo o processo e todo equipamento utilizado.

Para esse mundo novo, o professor terá que ser inventado, como o auxiliar da antena, orientador educacional, tutor do aluno-surfista no oceano do conhecimento. Seu papel será produzir, saber e orientar o aluno para evitar que se perca no excesso de informações, fazê-lo ser capaz de adquirir sólida formação. Ajudar os alunos a conhecer, entender, deslumbrar-se, indignar-se e querer transformar o mundo ao redor, convivendo com ele e suas pessoas, com fortes conceitos e nenhum preconceito.

Isso vai exigir a invenção do professor, assim chamada enquanto outra palavra não surgir. Países como a Finlândia, Coréia e aqueles que já chegaram educados ao final do século XX devem conseguir essa evolução. O Brasil e outros países que abandonaram a Educação aos níveis do final do século XIX vão ter de fazer uma revolução, ou ficarão definitivamente para trás, com apenas a minoria rica indo estudar em cidades estrangeiras, em outros países ou em condomínios superfechados, dentro do território geográfico do país, mas em outro mundo cultural.

A saída está em começar imediatamente a construção de novos professores, com uma Carreira Nacional do Magistério que ofereça excelentes salários aos jovens que passarem em duros concursos, sabendo usar todos os equipamentos modernos, para ensinar em escolas bem construídas, bem equipadas, onde trabalharão em dedicação exclusiva, com tempo para estudos e reciclagem, sem necessidade de greves, sem o velho costume da falsa-aula, e com total liberdade pedagógica e metas a cumprir. Contratando 100 mil desses novos professores, poderemos incorporar três milhões de novos alunos por ano. Enquanto isso, os demais alunos e professores devem continuar recebendo as melhorias do Piso Salarial, Fundef, Fundeb, PDE, Ideb, aumentos de salários que melhoram o ensino do século XIX, mas não revolucionam, não elevam o potencial às necessidades do século XXI.

Temos duas alternativas: seguir nos enganando com os jeitinhos de minúsculos avanços, ou inventarmos o novo professor, para uma nova escola. O problema é que antes de inventar o novo professor, precisamos inventar uma nova política e essa se choca com o político como ele é hoje. Por isso, antes de inventar o novo professor, precisamos inventar outro tipo de político.

Texto de Cristovam Buarque


Caríssimos,

Que pena, mais é real... se a escola e o professor não se reinventarem, a tendência é que sucumbam em pouco tempo...ou pior: que continuemos fingindo ensinar para aqueles alunos, que certamente serão cada vez menos, fingirem aprender!!! Cruel!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sementes do amanhã


Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã...

Para não ter medo que este tempo vai passar...
Não se desespere não, nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs...
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!

nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será
Educar é tudo...

A Prova

Atitude

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Um perdedor é sempre parte do problema. Um vencedor é sempre parte da resposta.

Um perdedor sempre tem uma desculpa. Um vencedor tem sempre um plano.

Um perdedor diz "Não é minha obrigação". Um vencedor diz "Deixe-me ajudá-lo".

Um perdedor enxerga um problema para cada resposta. Um vencedor enxerga pelo menos uma resposta para cada problema.

Um perdedor diz: "Pode ser possível, mas é tão difícil...".Um vencedor diz: "Pode ser difícil, mas é possível".

Você não é as roupas que usa, o carro que dirige ou o emprego em que trabalha. Você é único, e não existe mais ninguém como você em todo o mundo. Todos os dias você tem a oportunidade extraordinária de ser você, por isso dedique-se a ser a melhor pessoa que pode ser. Tome a decisão de viver as possibilidades extraordinárias que surgirem - hoje e todos os dias. Nada pode pará-lo, se você fizer o que tem de ser feito com dedicação e persistência. Você pode fazer isso hoje, amanhã, ou nunca. A escolha é sua. Lembre-se: "Atitude é uma coisa pequena, mas faz uma grande diferença".





Autor desconhecido
:: Desmoralizaram os professores

Por Gilberto Dimenstein Esse fato mostra que a profissão de professor está em baixa, diria até desmoralizada. Há dados ainda piores no relatório sobre a confusões do professor que a Fundação Victor Civita encomendou à Fundação Carlos Chagas. O pior dos dados: os futuros professores são recrutados entre os alunos com as piores notas, sendo que quase 90% são de escolas públicas. Portanto, o curso de licenciatura e pedagogia é, para muitos, a opção de quem não tem opção. O resto é apenas consequência. Considero a profissão de professor a mais nobre que existe. Mais nobre, por exemplo, do que a medicina -afinal, sem professor ninguém chegaria a uma faculdade de medicina. Não é compatível, portanto, um projeto de nação civilizada com a categoria de professor desmoralizada.

Quem sou eu

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Uma professora apaixonada pelo ato de aprender e ensinar!!! Amo o que eu faço e procuro ampliar cada dia mais minhas aptidões,assim posso fazer melhor o que me proponho a fazer: Ensinar de verdade!!!